Tudo bem não ser normal

 Atores e atrizes têm papéis cobiçados. Personagens que permitem mostrar seus talentos e quem sabe, ganhar prêmios e conquistar o público. Para as mulheres, a prostituta ou uma malvada são oportunidades deste tipo - muitas crianças preferem as madrastas e bruxas às princesas boazinhas. Para os homens, uma deficiência, uma fragilidade. No fundo, são papéis que lidam com preconceitos e possibilidades de realidades fora do normal, do fofinho, do romântico.

                     Oh Jung-se, o irmão Moon Sang-tae do ator principal
 

Em "Tudo bem não ser normal" este é o caso do Oh Jung -se como o autista Moon Sang-tae. Que ator! Ainda por cima revela o talento de ilustrador e salva algumas situações da história. Nem se compara com a atuação da Seo Yea-ji como a difícil Ko Moon-young. Aliás, repararam quantas cores de esmalte ela usa? 

                 A Ko Moon-young como sempre reclamando ou exigindo algo 

E o bonitinho Kim Soo-hyun? Acho que já vi melhores trabalhos dele, mas convence como o complicado cuidador Moon Gang-tae, cheio de dúvidas e indecisões. 

                    Kim Soo-hyun, o cuidador atormentado Moon Gang-tae

O k-drama tem o encanto dos contos de fadas, nem sempre delicados quando assinados pela autora. E o dia a dia de um hospital psiquiátrico, com o Kim Chang-wan, bom ator como o diretor Oh Ji-wang. 

Este "Tudo bem não ser normal" faz parte de todas as listas de doramas obrigatórios. Demorei para assistir, achei os episódios muito longos, mas fui até o fim. É produção dos estudios Dragon, responsável pelas melhores obras coreanas. 

Lembrando o papel do Kim Chang-wan como Oh Ji-wang no k-drama "Intensivão do Amor".  E a Park Eun-bin como a como a advogada Woo Young-bin em "Advogada Extraordinária".


E mais: o Kim Soo-hyun andou na lista dos haters, acusado como provocador do suicídio de uma jovem atriz, Kim Sae-ron. Ela ainda por cima se matou no dia do aniversário dele, em 16 de fevereiro (nasceu em 1988). O ator perdeu alguns contratos de publicidade ou de representação de marcas e cancelou uma aparição no dia 30 (março de 2025, domingo), em Taiwan. Mas é inocente, apareceu um outro ex da Sae-ron que confessou ser o culpado. Agora tem que batalhar para recuperar o prestígio e o apoio das fãs, como fez o Kim Seon-ho (de "Hometown Cha-cha-cha"), quando foi citado em um caso de aborto. Também ficou provado que ele não tinha nada a ver com o caso e está recuperando os trabalhos.   

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