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200 Anos de Amor

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  Acabei neste período de festas o k-drama 200 anos de Amor, na Netflix. A produção de 2017 é um pouco diferente das séries atuais, focadas em roteiros mais românticos. Este se enquadra nos temas que misturam Passado, era de Joseon, tempos modernos, amores complicados. Centrado em quatro personagens, o casal do romance, a vilã e uma protetora, o k-drama em 20 episódios é daqueles que vão pra frente e pra trás, motivando uma torcida para ver como os mocinhos vão superar o que a vilã apronta. Ainda tem a subtrama de crimes, incêndios, roubos, típica destas histórias. A vilã Sharon, o casal apaixonado Moon Soo-ho e Jung Haera e a protetora elegante Jang Baek-hee O figurino tem peças interessantes, porque a vilã é estilista. Os ambientes também surpreendem, caem para o minimalista no ateliê todo branco e na casa do protagonista. Como sempre, não curto o fundo musical quase todo o tempo, em volume acima do necessário. Principalmente se você está sem headphones, já com os travesseir...

Nascimento de uma beleza

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  Volto a contar historinhas sobre a Coréia do Sul. Claro, doramas ou k-dramas sempre ocupam o primeiro lugar.  Estou assistindo Nascimento de uma Beleza (Birth of a Beauty) na Netflix ou no Viki. São 21 episódios, produção de 2014, o protagonismo do roteiro é...a cirurgia plástica! Uma senhora casada, super chegada aos trabalhos domésticos, traída pelo marido, dada como morta, resolve mudar de vida e fazer uma recauchutagem geral. Fica linda, magra (até demais) e conquista o próprio cirurgião.  Como todo dorama deste tipo, cada episódio é uma reviravolta. Os bandidos ficam cada vez mais bandidos, a mocinha tenta proteger o amado mas deve acabar em final feliz. Ainda estou a caminho do final, mas dá para prever, como sempre acontece no tipo de dorama que é definido como romântico, de suspirar, comédia.  O figurino é razoável, um tanto exagerado, mas algumas cenas com pijamas iguais são engraçadas. Uma boa cena é a da dança do casal, em uma celebração.  Na pers...

Hotel del Luna, fantasia sombria

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Demoro para assistir a alguns doramas. Como o Pousando no Amor (não passei do primeiro episódio), Alquimia das Almas (demorei, mas vi e amei), o Alhambra . E este Hotel Del Luna , que falava em almas no resumo. Agora estou no episódio 15, louca para ver um happy end - acho que a imagem da série na Netflix dá uma pista.  A história conta de um cara contratado para ser gerente humano de um hotel que recebe almas que ainda precisam pagar rancores, dúvidas - é uma espécie de purgatório de luxo, dirigido por uma beldade há mil anos.  Tudo é interessante: o hotel, inspirado no Café Seine, em Seul, com muita arte digital criada no exterior do prédio. Os quartos, que se adaptam a cada hóspede. A piscina é uma praia, com ondas e tudo. A trilha, composta por músicas coreanas e intervenções da Sonata ao Luar , de Beethoven, muito bem empregada, em momentos precisos. Aumenta o grau de emoção ou de tristeza da trama. É uma fantasia sombria, como foi definida por um site especializado em...

Pulem este!

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 Olha só, que elenco bom! Vários conhecidos, inclusive o Oh Eui Shik, que faz o psiquiatra (e foi um dublê em Divorciados , um autista em Intensivão de Amor, só do que vi recente.O cara é bom de pesonagens diferentes), ele está ali no alto à direita. Mas quem está curtindo os doramas para abstrair um pouco da vida dura que estamos levando, pode ir logo pulando este Segunda Chance.  É uma desgraça atrás da outra, a maior parte das personagens é fantasma, moradores de um crematório. Não quero saber como uma família inteira morreu em um acidente de carro, como uma grávida morre ao parir, depois de outro acidente de carro, e por aí vai.  Na apresentação, o estudio Dragon ou a Netflix diz que é uma série para a família. Eu, heim? Se quiserem entrar em depressão ou pânico, achando que vão bater as botas a qualquer momento, vão lá, são 16 episódios, cada um com pouco mais de uma hora.  Depois não digam que não avisem. Ah, e de novo, nem comecem a ver Radiante. Este é ba...

Kim Sun-young, nove entre 10

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  Assisto aos doramas coreanos, eventualmente aos japoneses e chineses, desde 2019. Um dos meus primeiros favoritos foi o Romance is a bonus book , passado em uma editora de livros com o lindo Lee Jong-suk e a competente Lee Na-young no elenco. Mas os coadjuvantes também encantavam, e uma das chefes, acho que do marketing, era ótima, se separava do marido, usava figurino bacana. Era a primeira vez que eu via a exuberante Kim Sun-young.  Kim Sun-young em Homemade Love Story e em Romance is a Bonus Book (fotos tiradas da TV. Nos sites dos doramas ela não aparece em fotos) Acabou o Romance , passei para o Reply 1988 . E lá estava a Kim, agitando naquela vila onde meu favorito era Park Bo-gum, como tímido jogador campeão de Go.  Assisti mais de uma vez ao Porque esta é a minha primeira vida , com o Lee Min-ki (que caminhar bonito) e a Jung So-min, que depois revi em Alquimia das Almas , muito melhor do que a substituta da segunda temporada. Pois lá estava a Kim Sun-young...

Well intended Love

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  De vez em quando testo um dorama (pronúncia DRAMA, em coreano, segundo a prof Sandra Jang) de país diferente, sem ser da Coreia do Sul. Nesta semana, assisti Well-Intended Love, chinês, em duas temporadas. A primeira começou em janeiro de 2019, a segunda terminou em 12 de março de 2020. Roteiro: interminável série de armadilhas, sequestros, trapaças, traições, atropelamentos propositais, etc. Já começa com uma doença inventada pelo protagonista, um CEO jovem, rico e bonito para conseguir ficar com a heroína, jovem, bonita e pobre, atriz de segunda categoria. Em meio a muitas mentiras e perseguições, se apaixonam de verdade, claro. Figurinos: talvez por ter começado em 2019 é bem datado. Nem os ternos escapam da modelagem esquisita. Os homens não usam meias.  Cenários: não se comparam com o estilo das casas/cenários coreanas. Há uma cena que se repete, o horizonte de prédios da cidade (qual? Sem identificação) com o mar (ou rio) e uns barquinhos. Atores: talvez pelo roteiro d...
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  Homemade love Story Acabei de assistir este dorama. Teve uma diferença em relação aos outros que costumo ver. Não prestei atenção no resumo, no princípio, fui assistindo. Mistura de drama com peripécias em torno de adoções e namoros escondidos (como sempre, parece que é praxe na Coréia do Sul). Mas cheguei ao 16º episódio e a história não se resolvia! Fui olhar na abertura: eram 50 episódios! Caramba, não vou conseguir ver tudo. Pois a história foi esquentando, o dramalhão aumentando, deu vontade de roer unhas ou dar uns tapas na cara de uma personagem mimada. E o pior: torci pelo vilãozinho!  No final tudo acaba bem, mães e pais biológicos confraternizam com adotivos, todos namoram quem queriam. Tem partes bem divertidas, como o executivo rabugento que perde a memória e vira um querido. Ou a médica escandalosa e curiosa, que também atuou em Romance is a Bonus Book como a editora que se separa do marido O figurino não é grande coisa, só gosto dos casacos. Apesar de parte da ...